sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ela.

Agradabilíssima. Nada era capaz de fazê-la mudar seu constante senso de humor. Diversas pessoas desejaram, ao menos por um segundo, serem possuidoras daquele equilíbrio inquestionável. Nunca contestou seus pais. A sutileza reinava os traços do seu rosto. Era tão verdade que sempre foi rodeada pelos mais diversos sujeitos que buscavam de alguma forma, sugar aquele mel todo. Era totalmente previsível, seus passos, suas observações. Não provocava medo algum em quem quer que fosse. Mas os caminhos tortuosos da vida não me deixaram observá-la por mais que alguns anos. Não sei por onde ela anda, se é que tem pernas, joelhos e articulações. Todos os seus dependentes estão perdidos pelo mundo, o mutualismo foi interrompido.

Aonde está você, consciência?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Young Twiggy.


















Os olhos são o que as pessoas têm de mais precioso.

Mimesis Aristotélica.

"Mente vazia, oficina do diabo". Tão clássico quanto Grease, porém deveras verdadeiro (por mais pleonástico que isso possa soar). Tudo está caminhando conforme o suspirado. O subconsciente está voltando ao que era antes. E isso é de grande satisfação... se é! O ar até chega mais confortável aos pulmões, o sono é mais denso, os sonhos mais interessantes e a risada mais gostosa. Como se o coração estivesse feliz em bater, afinal de contas, a dita "luz no fim do túnel" não está tão no fim. Ou, o fim é que não está tão longe quanto antes.

Mas uma coisa é certa: grandes realizações vêm causando uma sutil depressão. Isso porque a recepção calorosa da pessoa certa no momento certo não existe. Claro, fato: não há imitação que a recompense. Lembrando-se sempre de uma coisa: a mudança é a lei da vida. E é isso que coloco em prática no momento.

Sorte.

Retórica.

O eu lírico aqui sou eu mesma.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Elis.

"Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo que fizemos ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais".

Semiótica do Desencontro.

Segue uma das melhores coisas que já li:

"Fantasy love is much better than reality love. Never doing it is very exciting. The most exciting attractions are between two opposites that never meet".

Andy Warhol.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Sarcasmo Crônico.

1.

"Os segundos serão os penúltimos".

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ato falho por entre a Idade Média.

Perder a rédia dos pensamentos. Se afogar nas imaginações mirabolantes e olhar no relógio assustada com o tempo que não esperou. Descontrole de certos movimento, os olhos, a procura. Coração apertado. Ansiedade. A salada desse sentimentos é o que há de mais apavorante no mercado.

Isso tudo por conta de algo tão incerto, tão inexistente, tão... platônico!

Platão disse que o chamado mundo das idéias é ideal. O corpo, aprisionando a alma, não nos permite descobrir como exatamente é esse tal mundo perfeito. O que sentimos aqui, nessa vida, é uma cópia mal feita do que há lá, sabe-se lá aonde.

Estou na caverna. Aquela. E arrisco dizer que (já) estou com medo de provar o mundo desfeito de sombras. A verdade, nua e crua, pode pecar pelas imperfeições... cravos e espinhas.

A distância deixa o foco sensibilizado. E isso de certa forma é vantajoso. Mas meu caro, devolva a minha concentração.
E seguindo para Aristóteles...

Oca em demasia.

Tentativa de organizar certa confusão mental.

O ser humano gosta de se aventurar. Precauções são estupidamente teóricas e isso é um fato que poucos até hoje perceberam. A verdade é que só se sabe o gosto de algo depois que se prova. Pode até ser veneno, não importa. Se o frasco for vistoso, atropela-se quem mais se ama.

Vamos nos, porem vestidos.

Cada um tem um significado pra "nostalgia". Nostalgia, pra mim, é comer manga vendo Tom e Jerry. É fingir estar dormindo na viagem de volta pra casa pra ouvir o que os adultos falam. É ouvir música clássica, Pato Fu, Chico e 14 Bis. É pintar quadros sentada em um lençol velho na área de serviço. É tomar suco de groselha. É cantar Beatles tomando vento no rosto sentada no carona do carro. É inventar moda. É dançar na chuva. É comer biscoito de água e sal com catchup. É não ligar pra roupa. É brinca de bola d'água. É levar 15 amigas pra dormir em casa. É Fantasma da Ópera, Harry Potter, desenhos da Disney. É ser chamada de Beatriz. É morar a 2. É fazer os outros rirem. É cheiro de lavanda. É brincar de travesseiro. É brincar de torta na cara e demorar horas tirando a massa do cabelo. É ter conversas interessantes. É ser livre. É abraço, beijo. É "cara pálida", "pessoas", "je suis desolé", Cla, filhota, figura. Nostalgia são detalhes. Nostalgia, pra mim, é sinônimo de Ana.

domingo, 18 de abril de 2010

Drummond de Andróide.

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que descobriu tudo pelo Orkut.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

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Vendo a vista.
Sem crase.