quarta-feira, 26 de maio de 2010

Terei rugas aos 30.

Orgulho-me. Terei rugas aos 30, e quero. Sorrir, encanta. Viver... Sentir todos os simples segundos, os cheiros. Deixar trasparecer o acre. O doce. O bom. Deixar transparecer o desgosto, o gosto e o mau gosto. Encanta-me esse pequeno detalhe, e tão relevante. Desprender-se do cômodo. Abrir mão de dias rotineiros em troca do satisfazer. Abandonar-se. Consumir-se em um dia, e no outro reconstruir os cacos da noite passada. Aproveitar as drogas sentimentais ilícitas desconhecidas pela maioria. Desperdiçar, transbortar, supersaturar. Ruga... Tanto a do canto da boca, quanto a entre as sombrancellhas. Preciosidades. Termometro da vida. Isso não escapa da ausência e saudade que estou de mim.
Não ao botox cotidiado.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Palavras.

Palavras, palavras, pa la vras, palavras. Palavras... Momentos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pequena crônica de um dia sem fim.

A mão esquerda já carbonizou. A direita não ponho por mais ninguém.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Welfare Mind.

Há algum sentimento mais gostoso de ser sentido do que a sutileza da simplicidade? A pele parece camurça, os cabelos algodão. O sol no ponto certo. Tudo parece, e é, perfeito para os olhos de quem vê. O perfume mais agradável se estagna por debaixo das narinas. Só os que vivem, sentem o estado de bem-estar mental. Matéria prima da sinestesia.

Sem título.

mãos, pra que te quero
mas não as minhas mãos
mas as tuas mãos nas minhas mãos
porque trocaria as minhas,
pelas tuas
junto a mim.

Definição fotográfica.